CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

Capacitação PESSOAS 2023-9

Memória Descritiva PESSOAS 2023-9

1.1.  Introdução

A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto – CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES – apresenta a sua candidatura ao Concurso sob o Aviso PESSOAS-2023-9 Capacitação Institucional dos Parceiros Economia Social Membros do Conselho Nacional da Economia Social (CNES) de Portugal 2030.

Neste contexto, é imperativo realçar a singularidade e relevância da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, pioneira a obter o estatuto de utilidade pública, demonstrando o seu compromisso inabalável para com o bem-estar social. Atualmente, contamos com aproximadamente 5 000 associações filiadas, muitas delas com um legado secular, algumas ostentando três séculos de existência. Este feito destaca, não apenas a longevidade, mas também a resiliência e vitalidade das coletividades que compõem a nossa Confederação.

Ao representar um universo impressionante de 35 000 associações, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da família de entidades da economia social que são as Associações com fins altruísticos nas áreas da Cultura, Recreio e Desporto.

O trabalho com as entidades da ES com fins altruísticos assenta na troca, partilha e gestão comunitária de recursos, fazendo com que o trabalho em rede tenha sido uma constante do trabalho da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES ao longo dos anos, catalisando, não apenas uma troca de experiências a nível nacional, mas também internacional, e solidificando a posição do MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR – MAP como um exemplo notável de cooperação e sinergia.

A nossa candidatura para esta fase deste projeto ambicioso, reflete a preocupação contínua de capacitar os dirigentes associativos voluntários, eleitos e benévolos, iniciada em 2015. O ciclo virtuoso desencadeado pelas atividades anteriores, aliado às iniciativas em curso, fortaleceu a disposição do movimento associativo para a inovação, mudança e fortalecimento de competências.

É com orgulho que afirmamos que a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES representa um pilar essencial no panorama associativo português, desempenhando um papel indispensável na construção de uma sociedade mais unida e resiliente. Reconhecemos a importância do nosso trabalho em rede, vital para a coesão social, e reafirmamos o compromisso inabalável de contribuir para a capacitação e desenvolvimento contínuo das coletividades em Portugal.

CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES reitera o seu compromisso em elevar ainda mais os padrões de excelência no movimento associativo, colocando-nos à disposição para futuros diálogos e colaborações construtivas.

                                                                                                                                                                    

1.2 Breve caraterização da Confederação das Colectividades

A CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO, que neste Projeto designaremos apenas por CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, resulta da transformação da Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio, fundada em 31 de maio de 1924, é uma associação sem fins lucrativos que representa comunidades ou outras associações culturais, recreativas e desportivas. A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES tem sede na Rua da Palma, 248, freguesia de Santa Maria Maior, concelho de Lisboa.

A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES é constituída por um número ilimitado de comunidades ou outras associações dedicadas a atividades culturais, recreativas ou desportivas e tem por objeto:

  • Representar o movimento associativo de origem popular, cujas atividades se desenvolvem nos domínios da cultura, do lazer e do desporto;
  • O fortalecimento do associativismo, para que as comunidades promovam a sua valorização e reconhecimento;
  • Promover a legalização de comunidades e outras associações dedicadas à cultura, ao lazer e ao desporto;
  • Definir projetos de interesse comum e formas de atuação conjunta do movimento associativo como um todo, bem como criar estruturas de apoio para tornar esses projetos uma realidade;
  • Promover, desenvolver e divulgar os valores do associativismo;
  • Promover ações pela paz e solidariedade entre os povos;
  • Promover, participar e patrocinar encontros regionais, nacionais e internacionais;
  • Promover treinamentos, seminários e reuniões para capacitar líderes e outros ativistas
  • Realizar congressos nacionais de comunidades, associações e clubes, abertos à participação de todas as associações do país, nas áreas da cultura, lazer e desporto, bem como congressos regionais;
  • Promover serviços associativos que visem a melhoria das condições de vida da população.

Os órgãos sociais da Confederação das Colectividades são:

  • Mesa do Congresso
  • Conselho Fiscal
  • Direção
  • Conselho Jurisdicional
  • Conselho Nacional

A Confederação das Colectividades é uma estrutura associativa nacional, baseada em estruturas descentralizadas distritais ou regionais e concelhias, designadas por federações e associações, respetivamente.

                                                                                                                                                                    

1.3 Beneficiários

O universo de beneficiários elegíveis para Capacitação será composto por 511 DAVs e trabalhadores, de acordo com a seguinte distribuição:

  1. Membros dos Órgãos Sociais da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES:
    1. Mesa do Congresso (5 elementos);
    2. Direção Nacional (13 elementos);
    3. Conselho Jurisdicional (3 elementos);
    4. Conselho Fiscal (5 elementos);
    5. Conselho Nacional (51 elementos);
    6. Outros dirigentes das filiadas representadas nos órgãos sociais da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (77).
  2. Federações Distritais (80 elementos);
  3. Associações Concelhias (80 elementos);
  4. Coletividades ELO (20 elementos);
  5. Jovens Dirigentes até 35 anos (50 elementos);
  6. Dirigentes de territórios de baixa densidade populacional (50 elementos);
  7. Trabalhadores da Confederação e das filiadas que compõe os seus órgãos sociais (77).

Entre janeiro 2024 e dezembro 2025, as iniciativas a concretizar continuarão a ter um impacto significativo e transformador.

Os/As DAVs, enquanto agentes de mudança do social, compreendem a importância da Capacitação para o futuro do MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR – MAP. Dessa forma, comprometem-se a reforçar o compromisso e o compromisso para a concretização desta nova fase do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.

Em todos os materiais a serem produzidos, tanto fisicamente como digitalmente, e em todas as atividades, sejam presenciais ou virtuais, continuaremos a incluir referências explícitas às entidades financiadoras – União Europeia/ /Orçamento de Estado – utilizando os elementos gráficos de identificação conforme os manuais de utilização.

                                                                                                                                                                    

1.4 Atividades Previstas

AT1. GABINETES DE ATENDIMENTO – CONSOLIDAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

AT2. Dinamizar e Informar Associativismo – OBSERVATÓRIO, ESTUDOS E COMUNICAÇÃO

  • Observatório do Associativismo Popular
  • Campanha Novas Filiadas
  • Reuniões Direção Nacional
  • Reuniões Coordenação
  • Reuniões Comissões Permanentes dos Gabinetes
  • Reuniões Conselho Nacional
  • Congressos
  • Comemorações 31 Maio – Dia Nacional das Colectividades
  • Feiras e Certames
  • Festival de Curtas-Metragens
  • Reportagens
  • Revista Elo Associativo
  • Publicação do “Magazine Cultural do Associativismo Português”
  • Filme Institucional
  • Publicação “LIVRO 100 anos 100 memórias”
  • Criação e registo Marcas
  • Aquisição de equipamentos e mobiliário
  • Avaliação do impacto

AT3. Inovação e Modernização – DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS E ARQUIVOS

  • Desmaterialização
  • Plataforma MAP (manutenção)

AT4. Formação – DESENVOLVIMENTO E REFORÇO DE COMPETÊNCIAS

  • Sessões temáticas de desenvolvimento associativo
  • Formação avançada de DAVs em Gestão Associativismo
  • Formação dos/as trabalhadores/as da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e ESTRUTURAS e funcionários das filiadas representadas nos órgãos sociais da Confederação.

 AT5. Comunidade Internacional – REDES INTERNACIONAIS DO ASSOCIATIVISMO

  • Tradução Plataforma internacional (manutenção)
  • Tradução site do Observatório do Associativismo (manutenção)
  • Encontros IBÉRICOS
  • Rede (Diáspora e Lusofonia)
  • Redes de Caminhos Solidários

AT6. Programa de Capacitação – ESTUDO DE OPINIÃO

  • Estudo de Opinião

                                                                                                                                                                    

1.5 Objetivos a atingir

Tal como nos anteriores Projetos, nesta candidatura ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, estabelecemos uma meta de 30% como objetivo de participação, entre os/as cerca de 511 DAVs da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES. Destes, 75% deverão considerar o impacto das atividades satisfatório.


Objetivos principais:

  • Destacaremos de maneira inequívoca a contínua inovação, modernização e desmaterialização dos serviços oferecidos pela CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e suas estruturas.
  • Enfatizaremos persistentemente o reconhecimento da importância do Movimento Associativo Popular, especialmente por meio do OBAP – OBSERVATÓRIO DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR.
  • Sublinharemos de forma constante a dinamização das práticas de cultura de proximidade promovidas pelas estruturas descentralizadas e gabinetes.
  • Destacaremos continuamente o crescimento dos acessos à Plataforma MAP e a expansão das práticas de trabalho em rede.
  • Sublinharemos de maneira constante o aumento e a diversificação das parcerias com organizações vinculadas ao Movimento MAP, órgãos do poder local, empresas de diversos setores, escolas e meios de comunicação social.
  • Enfatizaremos ininterruptamente a promoção do diálogo e da cooperação entre dirigentes seniores e jovens futuros dirigentes, transferindo a transferência de conhecimentos e competências.
  • Destacaremos de maneira contínua a promoção de práticas que estimulem a sustentabilidade, reduzindo custos e diversificando fontes de receita.
  • Enfatizaremos persistentemente o estímulo ao aumento do número de mulheres e jovens dirigentes.
  • Reforçaremos e multiplicaremos de forma contínua as ações de formação dos DAVs, envolvendo a aquisição e melhoria das competências permitidas para o desempenho de suas funções.
  • Procuraremos aprofundar a cooperação com entidades de Ensino Superior e de Investigação.
  • Trabalharemos para conferir maior visibilidade e reconhecimento à Economia Social em geral e ao Movimento Associativo Popular em particular.
  • Buscaremos destacar a importância das relações do Associativismo Popular com o Poder Central e Local.

                                                                                                                                                                    

1.5 Recursos e contratualizações

A Equipa Profissional do Projeto (Rubrica 1 – Pessoal interno e externo) inclui 3 trabalhadoras internas permanentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, 1 trabalhadores/as com contratos por tempo indeterminado, afetos/as ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO (o/a Gestor/a do Projeto), 4 trabalhadores/as técnicos/as administrativos/as (Gabinete Estremadura, Gabinete Norte, Gabinete Centro e Gabinete Sul) e os/as DAVs e respetivas deslocações, bem como a prestação dos serviços de contabilidade, consultadoria jurídica, consultadoria informática, comunicação e limpeza.

Nas contratações externas de prestação de serviços para a execução das atividades (Rubrica 2 – Encargos Diretos com Aquisição de Bens e Serviços), entidades formadoras certificadas, entidades especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC), entidades académicas, especialistas em audiovisuais, comunicação, design, web design e branding, tradutores, estadias e deslocações, aluguer de espaços e taxas de licenciamento (casos de eventos indoor e outdoor), bem como o aluguer de veículos.

Na Rubrica 2 consideramos ainda a aquisição de produtos a integrar na Plataforma MAP e outros equipamentos diversos, tais como: computadores, multifunções, mobiliário, audiovisuais, telemóveis, monitores, software, licenças, hotspots, equipamentos de audiovisual, stands para feiras e materiais de divulgação (brindes, folhetos, cartazes, revistas, roll-up banners, brochuras) entre outros.

Relativamente às Despesas Gerais (Rubrica 3 – Rendas, alugueres e amortizações e Rubrica 4 – Encargos Gerais), integraram-se as despesas com comunicações (voz fixa, móvel e dados); água; luz; alojamento, manutenção e assistência à Plataforma MAP, bem como cedências de espaços e/ou rendas de Gabinetes.

AT1.1. Introdução

Durante as fases anteriores do Programa de Capacitação, foram criados quatro Gabinetes com Polos de Atendimento à Economia Social.
Nesta fase, para além dos Gabinetes serem os pilares de todas as atividades a implementar, acrescem novos objetivos tendo em vista a sua verdadeira consolidação, sustentabilidade e estabilidade.

Os Gabinetes irão apoiar a realização de ações destinadas a promover a capacitação institucional da Confederação enquanto organizações da economia social e membro do CNES, na área da inovação e do empreendedorismo social, potenciando as boas práticas a nível nacional e internacional (UE), promovendo um trabalho em rede.

Farão parte do trabalho a implementação de soluções que contribuam para uma melhor gestão e sustentabilidade da organização, no desenvolvimento de práticas inovadoras, através de plataformas web que permitam a gestão e partilha de dados das organizações da economia social membros do CNES.

Os Dirigentes e trabalhadores/as dos Gabinetes Polos de Atendimento continuarão:

  1. O atendimento às Filiadas e não Filiadas, bem como à população em geral das respetivas áreas.
  2. A promoção do contacto e o incremento das parcerias com as entidades locais dos vários setores, para implementação de ações de mentoria, formação-ação, sessões de esclarecimento e campanhas.
  3. A coordenação da calendarização e participação nas ações com os diversos intervenientes estratégicos, para dinamização da Agenda da Economia Social.
  4. A atualização das bases de dados de Filiadas, não filiadas e de Dirigentes.
  5. A promoção/ incentivo da réplica de práticas bem-sucedidas.
  6. A utilização das novas ferramentas de trabalho criadas no âmbito do projeto, no caso específico, a Plataforma MAP, participando ativamente no desenvolvimento das respetivas funcionalidades e desmaterialização de processos, nomeadamente da salvaguarda dos Arquivos Associativos, promovendo o trabalho em rede e à distância.
  7. A divulgação das iniciativas do Portugal 2030 e de outros apoios às Coletividades, informando sobre os respetivos avisos para novas candidaturas e dando assessoria na sua elaboração (esclarecimentos sobre os respetivos regulamentos, etc.)
  8. A negociação de parcerias e de permutas para incremento da visibilidade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (rádios locais, imprensa escrita regional, organizadores de feiras profissionais, etc.), suprimento de necessidades e consolidação do MOVIMENTO ASSOCIATIVO.
  9. A expandir o trabalho de redes de proximidade e do trabalho em rede com Filiadas e outras Coletividades da Economia Social, bem como estreitar e manter o relacionamento transfronteiriço (num raio de 50Km, a partir da linha da fronteira para o interior).
  10. A contribuir para o reforço da transnacionalidade, promovendo o fortalecimento da interconexão e interdependência entre países, organizações e entidades da União Europeia.
  11. A promoção e divulgação das várias iniciativas desenvolvidas no âmbito do OBAP – Observatório do Associativismo Popular.
  12. A funcionar a tempo inteiro (35 horas por semana), em horário adequado às necessidades das comunidades locais, cobrindo, através dos quatro gabinetes, o território nacional continental.

Pode haver casos em que os Gabinetes funcionam também ao sábado. Contudo, o total de 35 horas de trabalho semanais não será ultrapassado. Sempre que julgado adequado, os Gabinetes poderão ter um funcionamento descentralizado, de forma a aumentar a proximidade com as Coletividades, sobretudo em territórios de baixa densidade onde a distância e ausência de outros serviços de proximidade contribui para aumentar o isolamento das populações.

A criação de postos de trabalho e o incremento da proximidade para com as estruturas da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e para com as populações, continuarão a ser dois dos fatores de distinção da atividade dos Gabinetes.

Os espaços dos Gabinetes continuarão a ser cedidos ou arrendados. Na sede da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (Lisboa) continuará a funcionar o Gabinete da Estremadura e a Coordenação do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.

AT1.2 Recursos Humanos e Físicos do Projeto

Coordenação:

  • O Coordenador do Projeto, Dirigente Associativo Voluntário Eleito – DAV, atual Presidente da Confederação das Colectividades.
  • Os 4 DAVs Responsáveis pelos Gabinetes Norte, Centro, Estremadura e Sul.
  • O/A Gestor(a) do Projeto, formador(a) certificado(a), com Formação em ciências sociais e humanas e/ ou jurídicas e carta de condução de ligeiros. Trabalhador(a) contratado(a) no âmbito do projeto, a tempo inteiro a termo indeterminado.
  • 1 Técnica administrativa para apoio a todas as tarefas inerentes à tesouraria, faturação e processamento salarial. Trabalhadora da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com contrato permanente a tempo inteiro. Imputação média estimada ao projeto – 80%
  • 1 Técnica administrativa responsável pela coordenação das atividades das várias áreas (formação, reuniões, organização de eventos, etc.), apoio aos 4 Gabinetes e à Coordenação. Trabalhadora da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com contrato permanente a tempo inteiro. Imputação média estimada ao projeto – 70%

Gabinete Polo de Atendimento do Norte:

  • 1 DAV Responsável pelo Gabinete, membro da Direção Naciona
  • Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS CONCELHIAS e DIRIGENTES que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  • 1 Técnico(a) administrativo(a), com contrato a tempo inteiro, a termo indeterminado (afeto ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO).

Gabinete Polo de Atendimento do Centro:

  • 1 DAV Responsável pelo Gabinete, membro da Direção Naciona
  • Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS, CONCELHIAS e DIRIGENTES que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  • 1 Técnico(a) administrativo(a), com contrato a tempo inteiro, a termo indeterminado (afeto ao
    PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO).

Gabinete Polo de Atendimento da Estremadura:

  • 1 DAV Responsável pelo Gabinete membro da Direção Nacional
  • Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS, CONCELHIAS e DIRIGENTES, que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  • 1 Técnico(a) administrativo(a), trabalhador da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com contrato permanente a tempo inteiro.

Gabinete Polo de Atendimento do Sul:

  • 1 DAV Responsável pelo Gabinete membro da Direção Nacional
  • Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS, CONCELHIAS e DIRIGENTES, que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  • 1 Técnico(a) administrativo(a), com contrato a tempo inteiro, a termo indeterminado (afeto ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO).

Os Gabinetes continuarão a dispor de um fundo de maneio fixo para as despesas correntes, nomeadamente, materiais de higiene e limpeza, material de escritório e consumíveis.

Os Gabinetes cobrem o território nacional continental, possuem todos os meios e estão em rede com a sede da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES 24/24 horas, 7 dias por semana. Sede e Gabinetes estão aptos a funcionar em teletrabalho, garantindo o atendimento da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES às suas Filiadas e à população em geral.

Nesta fase do Projeto de Capacitação serão adotados novos procedimentos e adaptações no desenvolvimento e melhoria da Plataforma MAP, sendo acrescentadas novas funcionalidades e mais serviços e/ou atividades da CONFEDERAÇÃO DAS COLETIVIDADES neste ambiente, integrando todas as Associações que ainda não estão neste patamar. Teremos sempre presente e deixamos bem claro que, sendo este um PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, esse segmento merece a nossa especial atenção e uma estratégia própria de atuação.

De referir que os Gabinetes Polos de Atendimento à Economia Social, serão:

  • Um ponto de encontro do movimento associativo;
  • Um serviço descentralizado da Confederação;
  • Um canal de proximidade junto das estruturas;
  • Um ponto de desenvolvimento e concretização das atividades do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.

Para que os/as trabalhadores/as dos Gabinetes possam realizar com elevada taxa de sucesso as atividades previstas no Projeto de Capacitação, com um programa de formação específico.

Relativamente aos/às DAVs Responsáveis dos Gabinetes, continuará a ser incentivada/ promovida a sua participação nas várias formações no âmbito deste programa. Só assim será possível a consolidação da sustentabilidade dos mesmos.

O papel/ intervenção dos Gabinetes nas várias atividades que integram este projeto de CAPACITAÇÃO será detalhadamente descrito nas respetivas rubricas desta Memória Descritiva.

Evidências e Produtos:

  1. Contratos de trabalho.
  2. Justificação da afetação dos/as trabalhadoras/es.
  3. Timesheets dos/as trabalhadores/as imputados/as ao projeto.
  4. Contratos dos fornecedores de serviços.
  5. Checklists dos fornecedores de serviços.
  6. Cadernos de encargos.
  7. Processos de consulta para contratação.
  8. Contratos de arrendamento e/ou cedência dos espaços dos Gabinetes.
  9. Relatórios trimestrais relativos à execução Física do Projeto.
  10. Relatório da entidade externa para avaliação do impacto do projeto.
  11.  
  12. A documentação relativa aos equipamentos (compras, alugueres, mensalidades,
    respetivos concursos públicos).
  13. A documentação (Mapas de Km, faturas/recibos, etc.), relativa a deslocações, refeições e
    estadias dos(as) DAVs e técnicos(as), envolvidos nas diversas atividades.
  14. Resumos das reuniões e sessões de trabalho com intervenientes estratégicos.
  15. Folhas de presença das reuniões e sessões de trabalho com intervenientes estratégicos.

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

O objetivo fundamental deste projeto é, naturalmente, o de potenciar a força inerente ao Movimento Associativo Popular. O facto de existirem, por todo o país, mesmo nos locais mais isolados e mais despovoados, Clubes, Associações e Coletividades que prestam um serviço inquantificável e insubstituível na assistência às populações, muitas vezes sem terem consciência dele, é uma mais-valia que só terá continuidade se existir um trabalho sério e sistemático de empoderamento e capacitação dos dirigentes associativos. A cada vez maior exigência de conhecimento e adaptação às exigências legais e funcionais levam à desmotivação dos dirigentes associativos e à dificuldade em recrutar novos dirigentes o que poderá levar ao encerramento de muitas destas Coletividades. O trabalho que tem sido realizado pela Confederação ao longo dos anos, com particular destaque para o período de pandemia, fez com que se tecessem redes de contactos, de troca de experiências, de partilha de conhecimento e de suporte científico e técnico, sem as quais o MAP estaria muito mais frágil.

As atividades deste Capítulo centram-se em quatro objetivos principais

  • Informação
  • Capacitação
  • Valorização
  • Crescimento

AT2.1 OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR

O OBAP – OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR centra as suas atividades no tema do Associativismo Popular. Para além de promover o conhecimento científico nesta área, o Observatório assume como missão a disponibilização pública de informação rigorosa e atualizada sobre o tema. Constitui-se, deste modo, como um instrumento de investigação científica e difusão de conhecimento.

O OBAP – OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR é único na Europa e constitui um valioso contributo para a ECONOMIA SOCIAL, a nível nacional e da União Europeia.

De 2024 a 2025, o OBAP vai continuar a divulgar dados, promover encontros e a produzir novos estudos e relatórios sobre o ASSOCIATIVISMO POPULAR.

AT2.1.1. Conta Satélite

No decorrer desta fase do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, em parceria com o INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, irá procurar aprofundar os dados da CONTA SATÉLITE DA ECONOMIA SOCIAL:

  1. Desagregar os dados por Família da Economia Social;
  2. Apresentar uma proposta de densificação e composição das contas.

AT2.1.2 Relatório de estudos

Como em fases anteriores, será produzido um relatório anual de identificação de estudos, conferências e seminários sobre o ASSOCIATIVISMO POPULAR realizados em Portugal.

AT2.1.3. Plataforma de divulgação

Em anos anteriores foi registado o domínio www.observatorio-do-associativismo-popular.org.pt e foi contratualizado o respetivo alojamento, em interligação com a PLATAFORMA MAP. Propomo-nos, com este Projeto, continuar a trazer mais e novos conteúdos, manter atualizada a tradução dos conteúdos do site e consolidar a sua imagem de marca.

AT2.1.2. Diagnóstico de Prioridades e Necessidades do MAP

O “Diagnóstico de Prioridades e Necessidades do Movimento Associativo Popular” refere-se a um processo contínuo de análise e avaliação das principais demandas, desafios e necessidades enfrentadas por organizações e grupos do Movimento Associativo Popular. O diagnóstico busca identificar e compreender as prioridades específicas e as necessidades do MAP a longo termo, para que as estratégias e as ações adequadas possam ser planeadas em resposta a essas demandas. Isto irá envolver a realização de pesquisas, entrevistas, reuniões e outras atividades de recolha de dados para reunir informações sobre as condições, desafios e aspirações das comunidades representadas pelo movimento associativo popular.

O objetivo final é obter uma base sólida para o desenvolvimento de políticas, programas e projetos que atendam às necessidades reais das comunidades, promovendo a participação ativa e o empoderamento dos membros do movimento associativo popular. Este tipo de diagnóstico é fundamental para orientar o planeamento estratégico e as ações que visam melhorar as condições de vida e promover a justiça social nas comunidades representadas.

AT2.1.3. Escola do Associativismo

Na procura de maior ligação às camadas jovens da população, com o consequente aumento do número de jovens a assumir cargos de Direcção do MAP, é central a ligação entre a Escola e o tecido Associativo do local em que se insere. Esta ligação poderá ser vista nas perspetivas “Associativismo vai à Escola” ou “A Escola visita a Associação” ou ainda “O Associativismo é uma Escola de vida democrática”.

Esta atividade tem por objetivo consolidar trabalho nestas três vertentes.

Baseados na experiência piloto no Concelho do Bombarral em 2021, propomo-nos

  • Replicar a experiência a partir do Relatório produzido pela equipa do OBAP em pelo menos dois concelhos;
  • Aprofundar o conceito de forma a criar um Manual de boas práticas que facilite a réplica do modelo;
  • Trabalhar no sentido da criação de módulos curriculares a oferecer às Escolas e aos vários níveis de ensino, incidindo nas áreas de cidadania, com conteúdos ligados diretamente com o Associativismo.

 

Evidências/Produtos:

  1. Relatórios;
  2. Estudos/manuais;
  3. Eventos;
  4. Fotografias;
  5. Infografias.

 

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

 

AT2.2. CRESCER EM NOVAS FILIADAS

Crescer em Novas Filiadas é uma campanha que tem como objetivo aumentar o número de filiadas da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES de entre as mais de 35 000 associações de cultura, recreio e desporto e outras, existentes no país, enquanto consolida a sua estrutura nacional e associativa. Isso terá forte impacto no fortalecimento da rede associativa e na melhoria da estabilidade financeira da Confederação.

Este crescimento beneficiará certamente a atividade cultural, de lazer e desportiva ao nível local e nacional. É uma estratégia importante para o crescimento e o fortalecimento do setor de cultura, do recreio e do desporto.

A campanha será implementada com recurso aos canais de comunicação mais adequados para alcançar o público-alvo através dos Mídias Sociais, e-mail marketing, panfletos ou anúncios em jornais locais e regionais. Criação de eventos e atividades que possam atrair a atenção das pessoas/associações para a campanha e mostrar as vantagens em participar e fazer parte da Confederação.

Os objetivos a atingir serão 500 novas filiadas.

O acompanhamento e avaliação dos resultados da campanha será efetuado mensalmente.

Evidências e Produtos:

  1. Relatórios;
  2. Eventos;
  3. Fotografias.

 

Início da atividade – junho 2024

Fim da atividade – outubro 2025

AT2.3. REUNIÕES DIREÇÃO NACIONAL

Serão realizadas reuniões semanais.

AT2.4. REUNIÕES COORDENAÇÃO

Serão realizadas reuniões quinzenais.

AT2.5. REUNIÕES COMISSÕES PERMANENTES DOS GABINETES

As Comissões Permanentes dos Gabinetes reunirão mensalmente.

AT2.6. REUNIÕES CONSELHO NACIONAL

O Conselho Nacional Reunirá três vezes por ano.

 

Início das atividades AT2.4 a AT2.7 – janeiro 2024

Fim das atividades AT2.4 a AT2.7 – dezembro 2025

 

AT2.7. CONGRESSOS

AT2.7.1. Congresso do Centenários

No ano de 2024 a Confederação fará 100 anos. As comemorações iniciaram-se a 31 de maio de 2023 e prevê-se que terminem em 2024 com a realização de um grande Congresso do Centenário.

Este será realizado na cidade de Setúbal. Contará com a participação alargada dos dirigentes associativos das nossas filiadas e diversos convidados dos mais variados setores, com destaque para as entidades que fazem parte da CPES – CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ECONOMIA SOCIAL e individualidades governamentais. 

Além de assinalar a efeméride perspetivamos o lançamento do trabalho para os próximos anos onde, certamente, os objetivos deste projeto serão centrais.

AT2.7.2. Congresso Extraordinário

Será realizado o Congresso Extraordinário com um número de participantes semelhante ao do Congresso do Centenário.

AT2.8. COMEMORAÇÕES 31 MAIO – Dia Nacional das Colectividades

Este período será um tempo de celebração, reflexão e renovação do nosso compromisso com os princípios que norteiam a nossa Confederação.

Será assinalado o Dia Nacional das Coletividades, 31 de maio de 2024 e 2025, promovendo-se a dinamização da sua comemoração a nível nacional, em todo o Movimento Associativo Popular, com a entrega de Galardões e Distinções a várias Entidades (instituições centenárias, individualidades, municípios, etc…) e no ano de 2024 procedendo por essa ocasião à inauguração da Galeria de Presidentes na sede social.

 

Evidências/Produtos:

  1. Lista de presenças;
  2. Publicidade/Cartazes;
  3.  

 

Início da atividade – abril 2024

Fim da atividade – junho 2025

 

AT2.9. FEIRAS E CERTAMES

Feiras e Certames e Conferência de Encerramento do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO. Esta iniciativa da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES pretende dar seguimento às linhas estratégicas resultantes do Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes realizado em 2015, do Congresso Nacional da Economia Social 2017 e do Congresso Estatutário Eleitoral de 2019 e 2022, as quais apontam para um novo modelo associativo onde imperam as parcerias, a cooperação informal, mas sistemática e a ação conjunta em aspetos que nenhuma das partes conseguirá se não tiverem em conta o todo associativo. Promover o desenvolvimento e a interação entre as Associações e os vários setores da sociedade, para criar oportunidades e apresentar o importante trabalho desenvolvido pelo Associativismo.

Cada Gabinete dará visibilidade à agenda de Feiras e Certames da sua região e será presença da
CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com um stand, Polo de Atendimento, sempre que tal seja considerado pertinente e até um máximo de 4 eventos anuais até Outubro de 2025.

Prevemos a participação nos ENCONTROS PNAID – Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora e nos Encontros de 2024 e 2025.

 

Evidências/Produtos:

  1. Relatórios;
  2. Fotografias.

 

Início da atividade – agosto 2024

Fim da atividade – setembro 2025

 

AT2.10. FESTIVAL DE CURTAS -METRAGENS

Inserido na estratégia de envolvimento das camadas mais jovens, propõe-se a criação de um Festival de Curtas-Metragens.

O Festival de Curtas-Metragens é uma iniciativa de caráter recreativo e cultural que consiste na apresentação de produções cinematográficas de cariz estético, recreativo, informativo, didático ou publicitário, produção de filmes de curta-metragem.

Atualmente muitos são os/as jovens que têm o seu próprio canal de YOUTUBE, com desenvolvimento próprio de conteúdos sobre as mais diversas temáticas.

Baseado nessas práticas, o Festival de CURTAS-METRAGENS vai promover o Associativismo, também junto dos/as mais novos/as (rapazes e raparigas com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos).

Como funciona?

  • No primeiro semestre de 2025 a Confederação fará a divulgação do regulamento do Festival, destinado à participação de jovens portugueses, incluindo a diáspora portuguesa, com idades compreendidas entre os 15 e os 29 anos.
  • O Regulamento do Festival indicará duração e datas, condições de admissibilidade dos trabalhos, inscrições (que serão gratuitas), receção e características técnicas da obra.
  • É selecionado o melhor filme ou filmes que, posteriormente, serão exibidos no DOC LISBOA.

 

Evidências/ Produtos:

  1. Listas de inscrição.
  2. Fotografias.
  3. Vídeos.

 

Início da Atividade: janeiro de 2025

Fim da Atividade: 30 junho de 2025

 

AT2.11.  REPORTAGENS

As “reportagens” geralmente envolvem a recolha, análise e apresentação de informações sobre tópicos específicos. No contexto do movimento associativo, essas reportagens, que se pretendem ver veiculadas em diversos meios de comunicação, como jornais locais, revistas associativas, sites e redes sociais, são fundamentais para aumentar a visibilidade do trabalho realizado no seio da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e  desempenham um papel importante na divulgação das atividades das associações, na promoção de eventos e na consciencialização sobre questões relevantes para a comunidade associativa e para o público em geral. Além disso, as reportagens também irão contribuir para o registo histórico das atividades e realizações do movimento associativo ao longo do tempo.

A cobertura jornalística ou reportagens sobre o movimento associativo desempenha um papel crucial, oferecendo inúmeras vantagens que são essenciais para a vitalidade e influência destas organizações. A importância da reportagem sobre o movimento associativo é notável em diversos aspetos, das quais destacamos:

Amplificação da Visibilidade e Promoção: Aumentar a visibilidade das atividades das associações, ajudando na promoção de eventos, iniciativas culturais, desportivas, recreativas, entre outras. Um forte meio de atrair a atenção de um público mais amplo, incluindo potenciais, patrocinadores e parceiros.

Consciencialização Comunitária: Ganhar o interesse para a consciencialização sobre questões importantes para a comunidade associativa e para a comunidade em geral, como as causas culturais, desportivas, sociais e outras áreas de interesse.

Registo Histórico: As reportagens servem como um registo histórico das atividades do movimento associativo ao longo do tempo. Isso é valioso para documentar conquistas, desafios superados e o impacto das associações na comunidade.

Envolvimento Comunitário e Participação Ativa: Ao relatar eventos e atividades, as reportagens incentivam o envolvimento da comunidade e são um apelo a uma maior participação em eventos, ao aumento do apoio à comunidade e fortalecimento dos laços sociais.

Captação de Recursos: Uma cobertura positiva pode atrair a atenção de patrocinadores, doadores e outras fontes de financiamento. Isso pode ser crucial para a futura sustentabilidade financeira das associações.

Influência “Politica”: As reportagens têm uma forte capacidade de influenciar a opinião pública e as decisões políticas, destacando questões importantes na defesa dos interesses do movimento associativo.

Incentivo à Participação Cívica: Ao destacar as atividades e conquistas do movimento associativo, as reportagens podem promover a participação cívica, motivando os indivíduos a partilhar, envolvendo-se nas suas comunidades e a contribuírem para o bem comum.

Em resumo, a cobertura “jornalística” é uma ferramenta poderosa para promover, fortalecer e legitimar o papel do movimento associativo na sociedade, contribuindo para a construção de comunidades mais informadas, envolvidas e participativas.

Evidências/ Produtos:

  1. Fotografias.
  2. Vídeos.

 

Início da Atividade: maio de 2024

Fim da Atividade: Dezembro de 2025

 

AT2.12. ELO ASSOCIATIVO

A Revista ELO Associativo é uma publicação periódica, existente desde maio de 1987, com informação sobre o trabalho da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, os projetos em curso, temas de interesse para o MAP, o trabalho em rede entre as Filiadas, com divulgação de exemplos de práticas bem-sucedidas e promoção do seu incremento.

O suporte é digital e a difusão é feita online.

Periodicidade trimestral: janeiro, abril, julho e outubro.

 

Início da Atividade: janeiro de 2024

Fim da Atividade: dezembro de 2025

AT2.13. MAGAZINE CULTURAL DO ASSOCIATIVISMO PORTUGUÊS

Uma revista em formato digital e impressa sobre a Arte, Património e a Cultura Associativa em Portugal e na Diáspora Portuguesa. Publicações anuais (2024 e 2025), que incluirão temáticas sobre o projeto com vista à divulgação das atividades às Filiadas e às Estruturas da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, Academia e à sociedade em geral.

  • A disseminação de práticas bem-sucedidas e experiências.
  • A promoção do trabalho em rede e do conhecimento produzido sobre o MAP pela Economia Social.
  • Ao incentivo para a participação ativa no projeto nas suas variadas vertentes. As referidas revistas constituem um instrumento fundamental para a CAPACITAÇÃO de Dirigentes e técnicos/as e são um contributo incontornável para a disseminação do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO e para a partilha de conteúdos entre as entidades da Economia Social.

Início da Atividade: março de 2024

Fim da Atividade: setembro de 2025

AT2.14. FILME INSTITUCIONAL

A comunicação e informação são elementos fundamentais no trabalho da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES.

A necessidade de chegarmos ao maior número possível de pessoas é evidente e a produção de vídeos promocionais e informativos é, atualmente, uma ferramenta de que não podemos prescindir.

Nesta fase do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, vamos proceder à produção de vídeos que promovam a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e informem a população em geral da nossa atividade, nomeadamente:

  • Filme promocional da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e das suas Estruturas.
  • Filme de divulgação das atividades deste Projeto, com referência explícita ao Programa Pessoas2030.

Início da Atividade: janeiro de 2025

Fim da Atividade: setembro de 2025

AT2.15. TESOURO DE MEMÓRIAS E IMAGENS

Livro “100 anos – 100 memórias” Publicação alusiva ao tema “100 anos – 100 memórias” de fotos para celebrar e dar a conhecer momentos especiais e marcantes da vida da Confederação e do movimento associativo.

Tesouro de memória e imagem: Publicação de memórias fotográficas é uma riqueza de gravações visuais, para reviver e partilhar com as gerações atuais e futuras. Cada foto pode representar um momento especial ou uma história única da vida da Confederação e de Portugal, permitindo preservar e partilhar essas memórias preciosas.

A fotografia tem uma fortíssima capacidade de olhar o passado e relembrar momentos marcantes, reviver experiências, pessoas e lugares que fizeram parte de uma jornada de 100 anos. Partilhar com toda a família associativa uma fonte inesgotável de histórias, para ajudar a fortalecer laços familiares e amizades, experiências e valiosas lições de vida.

Uma documentação histórica e um registo valioso da história coletiva da confederação ao longo dos anos. Testemunhas de eventos e de mudanças que ocorreram, conquistas, desafios superados, momentos felizes e até mesmo dos obstáculos que foram sentidos ao longo dos anos e uma fonte de inspiração para as gerações futuras.

 

Evidências/Produtos:

  1. Publicação;
  2. Eventos;
  3. Fotografias.

 

Início da atividade – outubro 2024

Fim da atividade – maio 2025

 

AT2.16.  CRIAÇÃO E REGISTO MARCAS

A decisão da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto de implementar ações relacionadas ao registo de marcas demonstra um compromisso estratégico para fortalecer a sua identidade e proteger os interesses das coletividades associadas. Um processo de estudo e criatividade constituído por várias etapas envolvidas nesse processo:

Razões para o Registo: A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES confirma a importância do registo de marcas como um meio essencial para proteger a sua identidade e imagem institucional, estabelecer uma presença visual distintiva e reforçar a renovação e confiança nas atividades organizadas pela Confederação.

Desenvolvimento do Logotipo Distintivo: A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES pretende investir tempo e recursos na criação de um logotipo distintivo que represente eficazmente os valores, missão e visão da Confederação. Este logotipo servirá como um elemento visual-chave associado à marca.

Registo Formal junto ao INPI: Uma etapa que envolve a formalização do registo de marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em Portugal. Este processo incluirá a apresentação de documentos específicos, como descrição detalhada da marca, categorias de produtos ou serviços associados e, possivelmente, uma representação visual da marca.

A implementação destas ações não apenas fortalecerá a posição da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES no cenário associativo, mas também fornecerá uma base sólida para a preservação e promoção da identidade coletiva das organizações culturais, recreativas e desportivas associadas.

 

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

AT2.17. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO

A aquisição de equipamentos e mobiliário é uma necessidade urgente para a organização da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES em diversos setores. Existem vários objetivos pelos quais se considerar a compra de novos equipamentos e mobiliário, conforme os motivos comuns e as necessidades associadas, que passamos a descrever:

Atualização Tecnológica: Manter-se atualizado com as últimas tecnologias para melhorar a eficiência operacional, a produtividade e a competitividade da organização.

Substituição de Equipamentos Antigos ou Obsoletos: Equipamentos antigos são menos eficientes e mais propensos a falhas. A substituição por modelos mais modernos pode melhorar seriamente a confiabilidade e a eficiência.

Conformidade com Normas e Regulamentações: A aquisição de equipamentos que atendam às normas e regulamentações específicas é essencial para garantir a conformidade e evitar incidentes de ordem legal.

Melhoria da Qualidade e Inovação: Equipamentos mais avançados podem melhorar a qualidade dos produtos ou serviços, além de promover a inovação dentro da organização.

Saúde e Segurança no Trabalho: A aquisição de móveis ergonómicos e equipamentos de segurança contribui para um ambiente de trabalho mais saudável, reduzindo o risco de lesões e melhorando o bem-estar dos funcionários.

Atualização da Imagem da Marca: Móveis modernos e equipamentos de maior qualidade podem contribuir para uma imagem corporativa mais moderna e profissional.

Eficiência Energética: A aquisição de equipamentos mais eficientes em termos de energia pode reduzir os custos operacionais a longo prazo e monitorizar a organização e as práticas sustentáveis.

Manutenção Preventiva: Substituir equipamentos desgastados antes da sua falência pode ajudar na prevenção de paralisações não planeadas e reduzir custos de manutenção corretiva.

Ao considerar a aquisição de equipamentos e mobília, é crucial alinhar essas decisões aos objetivos estratégicos da organização, garantindo que cada investimento contribua para o crescimento e a eficiência global.

 

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

AT2.18. AVALIAÇÃO DO IMPACTO

AT2.18.1. Âmbito e objetivos

O ponto de partida da Avaliação do Impacto deste Projeto são as perguntas:

  • Em que ponto nos encontramos? Onde queremos chegar? Como vamos lá chegar? No final qual
    o “deve e o haver” entre o ponto de partida e o ponto de chegada e qual/quais os percursos percorridos? Quais os desvios?
  • Quais as expectativas em termos organizacionais (CONFEDERAÇÃO E ESTRUTURAS
    DESCENTRALIZADAS)? E dos/as Dirigentes? E dos/as trabalhadores/as?
  • Quais os impactos nas entidades da ES – Economia Social e na sociedade em geral?
  • Quais os objetivos a atingir? E quais os prazos para os vários objetivos?

A Avaliação do Impacto do Projeto abrange todos os efeitos colaterais (específicos e globais), do
planeamento e da implementação deste Projeto, não se reduzindo, somente, à análise dos objetivos inicialmente definidos.

Neste Projeto prevemos a elaboração de um Relatório Intercalar e um Relatório Final de Avaliação do Impacto.

 

A Avaliação do Impacto do Projeto é realizado por uma entidade externa, mas também tem o acompanhamento e a avaliação da equipa interna (Órgãos Sociais da CONFEDERAÇÃO das COLECTIVIDADES).

Os objetivos específicos da avaliação são múltiplos, destacando-se:

1.Acompanhamento da execução do programa, nomeadamente as condições em que
decorre, as dinâmicas criadas, as dificuldades e obstáculos surgidos.

  1. Contributo para a garantia de qualidade na execução do projeto.

3.Analisar, compreender e comparar a execução e os resultados das atividades
desenvolvidas no projeto.

  1. Identificar práticas bem-sucedidas, que possam ser replicadas e disseminadas.
  2. Aprofundar o conhecimento dos Atores da Economia Social em Portugal.

 

AT2.18.2. Metodologia Geral

O processo de observação e recolha de informação a realizar ao longo das várias etapas do
projeto inclui, entre outros, análise documental; observação participante, entrevistas
(individuais e de grupo) e questionários. Da respetiva análise e comparando os resultados
obtidos (face aos esperados e inesperados), decorrerá a continuidade e/ou reorientação das
ações futuras a desenvolver.

AT2.18.3. Indicadores de Realização

Indicadores de realização de atividades e respetivas ações concluídas, a extrair das respetivas
evidências e outros que venham a ser criados para análise das mesmas.

AT2.18.4. Metas e Indicadores de Resultados

Aplicação de questionário a trabalhadores/as e Dirigentes com respostas positivas de 75% quanto ao reforço da sua CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL.

AT3.1. DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS E ARQUIVOS

A DESMATERIALIZAÇÃO foi uma das atividades mais complexas do trabalho dos últimos anos e, simultaneamente, o maior investimento. É consensual que esta ferramenta inovadora tem efeitos muito positivos na organização e na eficiência da atividade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e que se pretende alargar, definitivamente, às Estruturas Descentralizadas da Confederação.

Nesta fase será dado especial enfoque à digitalização dos ARQUIVOS ASSOCIATIVOS da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com as seguintes prioridades:

  1. Acervo documental base da Confederação;
  2. Acervo documental das associações centenárias;
  3. Acervo documental existente na Confederação referente às 4 400 filiadas;
  4. Acervo documental existente na Confederação referente às Coletividades extintas.

A restauração da conexão entre o paradigma em papel e o paradigma virtual não apenas superará as restrições impostas pelas limitações temporais e espaciais, mas também terá um impacto ambiental significativo. Esse avanço representa um passo crucial na transição do paradigma em papel para o paradigma virtual, reduzindo o consumo de recursos naturais, como árvores para produção de papel, e diminuindo a pegada de carbono associada à produção e distribuição de materiais impressos.

Será uma tarefa a desempenhar pelos serviços da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, com recurso a equipamentos e tecnologia específicos, e por contratualização de serviços externos.

Milhões de imagens serão capturadas em sistema planetário devido à variada formatação e estrutura física dos documentos, os quais estão organizados em pastas com diversos formatos.

A captura será realizada com extrema precisão, procedendo-se à digitalização página por página. Isso permitirá isolar as informações contidas em cada página, especialmente quando houver uma ampla variedade de formatos ou quando as condições de conservação variarem (incluindo perda de suporte ou outras alterações). Assim, garantimos que não haja mistura de informações provenientes de diferentes unidades documentais em um único arquivo.

Os ficheiros de imagem serão nomeados de acordo com as especificações definidas no documento “DESIGNAÇÃO DOS FICHEIROS DE IMAGENS”, (Versão 2), em vigor na DGLAB- Torre do Tombo e adaptadas à nossa entidade.

As imagens/ficheiros matrizes serão produzidas em formato tiff (Tag image file format).

NORMAS A SEGUIR:

  • ISO 12234-2:2001 e ISO 12639:2004 e sem compressão.
  • ISO 12639:2004 – Graphic technology – Prepress digital data exchange – Tag image file format for image technology (TIFF/IT), sem compressão.

A riqueza dos ARQUIVOS ASSOCIATIVOS é inestimável, a disponibilização destes materiais na PLATAFORMA MAP reveste-se da maior importância e interesse para todos/as (Dirigentes/Investigadores/Curiosos) que de uma forma ou de outra estão ligados ao MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR e para a sociedade em geral.

 

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

 

AT3.2. PLATAFORMA MAP

Nos últimos anos, para além da consolidação e generalização da utilização da PLATAFORMA MAP por todos os/as seus/suas utilizadores/as, especialmente pelos Gabinetes e seus/suas novos/as utilizadores/as, criando rotinas de utilização e fazendo as necessárias parametrizações a essas rotinas, estão a ser desenvolvidas novas funcionalidades inovadoras e a reestruturar-se outras, para incrementar a sustentabilidade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e apoiar as necessidades das suas Filiadas.

A plataforma MAP estabelece uma conexão efetiva entre a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e suas filiadas e estruturas descentralizadas, fomentando, dessa forma, uma cultura de proximidade.

A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES deseja aumentar sua visibilidade junto a um número cada vez maior de coletividades. Apesar de já contarmos com um elevado número de filiadas, aproximadamente 4.800, há um potencial significativo para o crescimento, considerando que existem cerca de 32.000 coletividades em Portugal

Reconhecemos que os serviços da Confederação foram projetados para atender às necessidades atuais de nossas filiadas, e que um crescimento significativo no número de filiadas acarreta novas responsabilidades. No entanto, também entendemos que quanto maior for o número de Coletividades Filiadas, maior será o potencial para estabelecer redes de trabalho que possam partilhar recursos, conhecimento, financiamento e outros recursos, otimizando assim nosso funcionamento conjunto.

Através da PLATAFORMA MAP, continuaremos a promover a compreensão da Economia Social à qual estamos associados, destacando o potencial do MAP e divulgando eventos, formações, fóruns, conferências, debates, congressos e sessões de trabalho realizados tanto em nossa estrutura nacional, junto das nossas associações e parceiros. Além disso, temos a intenção de manter o atual sistema de pagamentos da PLATAFORMA MAP como base para o pagamento das quotas das filiadas.

 

Início da atividade – janeiro 2024

Fim da atividade – dezembro 2025

AT4.1. Sessões Temáticas – Envolver todo o território nacional

O Associativismo é uma forma de intervenção comunitária que busca organizar ambientes, aprimorar seus recursos e capacidades para melhorar as condições de vida das populações. Isso reflete a dinâmica das comunidades e impulsiona melhorias na qualidade de vida.

O associativismo, ao resgatar a vivência comunitária muitas vezes esquecido no ritmo agitado da vida quotidiana, desempenha um papel fundamental na capacitação das comunidades, permitindo-lhes afirmar o seu poder por meio da colaboração e parcerias. As associações, destacam-se como espaços privilegiados de intervenção, representando uma fonte significativa de inspiração e um terreno útil para o florescimento da democracia.

 

Uma das maiores potencialidades da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES é a implantação territorial, através das suas filiadas, que cobrem quase todo o território nacional. O contacto direto com os cerca de meio milhão de dirigentes associativos é fundamental para manter ativa a Rede de apoio mútuo existente no meio associativo. A atividade Sessões Temáticas pretende tocar esse universo através de iniciativas presenciais, em todo o território, com palestras e debates sobre temas de interesse para o MAP. A capacitação dos 500 beneficiários deste Projeto é assim diretamente transportada para os dirigentes associativos, de forma alargada.

Outro objetivo desta atividade é fornecer uma base sólida para o desenvolvimento de políticas, programas e projetos que atendam às necessidades reais das comunidades, promovendo a participação ativa e o empoderamento dos membros do movimento associativo popular.

 

Considerando as diferentes preferências das comunidades em relação aos temas a abordar e capacitar, os mesmos podem variar muito, dependendo de fatores como a localização geográfica, interesses culturais, demografia e necessidades específicas.

Considerando que a representação que a Confederação tem nos 164 concelhos dos territórios de baixa densidade, representados por 14 elementos nos órgãos sociais da Confederação, bem como num vasto número de associações existentes e instaladas nestes locais, prevê-se a capacitação através da abordagem de algumas questões comuns e relevantes que muitas comunidades podem gostar de debater:

 

  • Associativismo em territórios de baixa densidade;
  • O papel das Associações de Cultura, Recreio e Desporto no envelhecimento ativo;
  • Salvaguarda dos arquivos Históricos Associativos;
  • Direitos de Autor;
  • Igualdade de género no Associativismo;
  • A Juventude no Associativismo;
  • As Relações entre o Poder Local e o Poder Associativo;
  • Legislação Associativa;
  • Desenvolvimento Comunitário;
  • Meio Ambiente e Sustentabilidade;
  • Cultura e Património;
  • Inclusão e Diversidade;
  • Participação Cívica e Política;
  • Tecnologia e Informação;
  • Comunicação e informação.

 

Prevemos um Total de 100 Sessões Temáticas (35 sessões nos territórios de baixa densidade, 65 no restante território).

Cada sessão deverá contar com o trabalho voluntário dos dirigentes da Confederação e prever as necessidades logística e de recursos humanos não voluntários.

 

Evidências/Produtos:

  1. Lista de presenças;
  2. Fotografias;
  3. Mapas de deslocação;
  4. Inquérito de satisfação.

 

Início da Atividade: janeiro de 2024

Fim da Atividade: dezembro de 2025

 

AT4.2. Formação avançada de DAVs em Gestão do Associativismo

Dando continuidade ao processo de formação avançada de DAVs, iniciado com o Programa de Capacitação POISE2020/OP288, propomos reforçar a ligação com as Instituições de Ensino Superior no sentido de continuar a oferecer aos DAVs formação de qualidade e certificada.

Pretende-se melhorar os cursos oferecidos até agora, permitindo ir ao encontro das necessidades do Movimento Associativo, sem deixar de incorporar os métodos inovadores e reconhecidos das instituições de Ensino Superior.

Estas formações permitem avançar no reforço da investigação científica na área do Associativismo pois são impulsionadoras de vontades e potenciadoras de inovação nesta área de investigação ainda a dar os primeiros passos.

 

Evidências/Produtos:

  1. Lista de presenças;
  2. Fotografias;
  3. Mapas de deslocação;
  4. Inquérito de satisfação;
  5. Relatório.

AT4.3. Formação dos/as trabalhadores/as

Continuaremos a promover ações de formação dos/as trabalhadores/as da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e suas ESTRUTURAS e funcionários das filiadas representadas nos órgãos sociais da Confederação.

 

Evidências/Produtos:

1.Planos de sessão;

2.Listas de presença;

3.Avaliações

4.Certificados

Consolidar o trabalho iniciado em fases anteriores do Programa de Capacitação em torno da Comunidade Internacional do Movimento Associativo Popular (CIMAP).

 

AT5.1. RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ENCONTROS IBÉRICOS – Confederação, FEAF (Federação Espanhola de Grupos Folclóricos) e outras Federações

Nos últimos anos no PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES já realizou um conjunto de diversas ações conjuntas em parceria com a FEAF – Federación Española de Agrupaciones de Folclore, que resultou em:

  • Candidaturas a programas de financiamento ERASMUS;
  • Sessões de trabalho online e presenciais;
  • ENCONTROS IBÉRICOS DE CULTURA ASSOCIATIVA, um em Serpa e outro em Badajoz.

Não tendo sido possível nos dois últimos anos retomar esta atividade e compromisso protocolado, por força dos diversos constrangimentos tidos por ambas as partes, será 2024 o ano da Retoma deste programa.

 

ENCONTROS IBÉRICOS – OUTRAS FEDERAÇÕES

Com base na proximidade natural entre Portugal e Espanha, e em face das históricas relações de vizinhança, onde a cultura e o desporto são um forte incremento de dinamismo e uma razão para aprofundar relações bilaterais, torna-se essencial estabelecer protocolos, como um instrumento de diálogo com objetivo de impulsionar e estimular a partilha de experiências e preocupações transversais através da abertura de relações internacionais e transfronteiriça com as: Federação Coral Galega (FECOGA), Federação Coral das Astúrias, Federação Coral de Madrid, Federação Coral de Castela e Leão, Federação Coral da Extremadura (FECOEX), Federação Provincial de Coros de Salamanca (FEPCOSAL), Federação Espanhola de Círculos Culturais e Casinos, que representa: Casinos Tradicionais, os Círculos Comercial e Industrial, os Liceus Artesanais, Centros Comerciais e Agrícolas, Tertúlias e Encontros Literários, Sociedades Culturais e Recreativas e os Ateneus.

A criação de protocolos é uma ferramenta importante para estabelecer diálogos/relações regulares entre dois países e em especial entre a Confederação e outras organizações, promovendo a partilha de experiências e preocupações comuns. Os protocolos podem incluir acordos de cooperação em áreas específicas, como a organização conjunta de eventos culturais e desportivos, intercâmbio de artistas e atletas, formação de treinadores e técnicos, entre outras áreas de interesse comum.

Além disso, os protocolos podem estabelecer a possibilidade de financiamento para projetos conjuntos, facilitar o acesso a infraestruturas e recursos compartilhados, e incentivar a mobilidade transfronteiriça de artistas, atletas e equipas. Esses protocolos podem contribuir significativamente para o desenvolvimento de relações mais fortes e colaborativas entre Portugal e Espanha no campo da cultura e do desporto, promovendo uma maior compreensão e cooperação entre os dois países.

Objectivos: Desenvolver iniciativas de promoção da atividade cultural, fomentando a sua dimensão social, junto das populações e garantir uma boa ligação entre a cultura, a academia e o poder político.

Início da Atividade: janeiro de 2024

Fim da Atividade: setembro de 2025

 

AT5.2. REDE – DIÁSPORA E LUSOFONIA

Enquadramento:

Por uma decisão estratégica, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES optou por realizar ações de âmbito transnacional apenas na Fase II de seu plano. Para isso, criou uma plataforma online com carácter ibérico/internacional, com o propósito de incentivar parcerias e promover colaborações em nível internacional.

Conforme mencionado nas Fases anteriores, as Coletividades representam o espelho da cultura, das tradições e, ao mesmo tempo, servem como espaços de encontro e lazer para as comunidades. Agora, com a conclusão bem-sucedida de muitas das ações planeadas para esta fase, e até mesmo aquelas não previstas anteriormente, observamos que as Coletividades desempenham um papel fundamental na criação de redes de trabalho eficazes, na troca de informações, conhecimentos e práticas bem – sucedidas com organizações congéneres em vários países da União Europeia. Isso contribui para alcançar as metas e objetivos de convergência.

É inegável que a REDE ASSOCIATIVA INTERNACIONAL ofereça consideráveis ​​benefícios, incluindo a promoção da integração e da tolerância numa Europa cada vez mais multicultural, que busca constantemente uma maior “injeção de humanidade”. O Associativismo, com suas características, práticas e natureza, tem o potencial de desempenhar um papel decisivo nesse sentido. A qualidade da democracia depende, em grande parte, da participação cívica dos cidadãos, e o Associativismo é um exemplo de compromisso, transparência e participação democrática, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.

Objetivos principais

No contexto deste PROGRAMA, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES está empenhada em fortalecer e aprofundar os laços com as Associações Portuguesas dos/as Residentes no Estrangeiro. No entanto, nesta fase, é essencial estabelecer o contato institucional com as suas contrapartes, ou seja, as Associações/Federações de Cultura e Recreio e Desporto de diversos países da União Europeia.

Pretende-se assim potenciar:

  • Acesso a informações sobre as melhores práticas adotadas por coletividades de outros países.
  • A partilha de recursos entre as organizações de diferentes países.
  • A criação de atividades inovadoras e sustentáveis ​​que beneficiem as populações atendidas pelas coletividades.
  • A colaboração na elaboração de estudos e projetos conjuntos para aprofundar o conhecimento sobre a Economia Social nos países envolvidos.
  • A organização e promoção de eventos, incluindo encontros científicos de alcance internacional, tanto online como presencialmente.
  • O estímulo à formação de parcerias com entidades de outros países, impulsionando o desenvolvimento da Economia Social.
  • Estabelecimento de uma Rede de Contatos e Colaboração regular e dinâmica entre entidades de diversos países.

Este PROGRAMA visa fortalecer a cooperação e a troca de conhecimentos entre as coletividades e organizações culturais, recreativas e desportivas de vários países, promovendo um ambiente de colaboração e aprendizado mútuo.

CONGRESSO/CONFERÊNCIA Um Congresso/Conferência sobre Associativismo Português e a Diáspora (sessão de apresentação da Confederação, em colaboração com a CCPF – Coordenação das Colectividades Portuguesas de França) através de convite a todas as Associações e Colectividades Portuguesas em França.

É primordial cativar os filhos e os netos, para esta causa comum, sob pena de perdermos a dimensão global de identidade cultural. A diáspora portuguesa tem uma base cultural e uma marca social, mas também tem um potencial económico que importa aproveitar, criando e facilitando oportunidades de investimento na terra natal.

Objectivos: Ouvir as suas dificuldades, estabelecer relações de proximidade e possibilidades de intercâmbio. Captar a filiação junto da Confederação.

Início da Atividade: janeiro de 2024

Fim da Atividade: setembro de 2025

AT5.3. Redes de Caminhos Solidários

“Redes de Caminhos Solidários” é um projeto que tem por finalidade utilizar o Associativismo como um veículo estrutural de inclusão de população migrante, por se tratar de um tema bastante relevante, que abrange diversas áreas, como a integração social, cultural e recreativa. Um projeto de caráter inovador a implementar junto das coletividades de cultura recreio e desporto:

Rede de Caminhos Solidários: Construindo Pontes para a Inclusão e Integração

Objetivo Geral: Facilitar a integração ativa de refugiados e imigrantes através de atividades culturais, musicais, desportivas e recreativas de coletividades locais, promovendo a diversidade e a união através de redes de solidariedade.

Atividades:

  1. Inclusão pela Música
  2. Inclusão pelo Desporto
  3. Inclusão através de Atividades Recreativas
  4. Inclusão pelo debate e informação sobre multiculturalismo

Ao implementar estas iniciativas associativas, especialmente dirigidas para a inclusão das populações migrantes, o projeto ” Redes de Caminhos Solidários” procura não apenas criar oportunidades de participação, mas também fomentar um ambiente acolhedor e enriquecedor para todos os membros da comunidade.

Prevê-se a realização das iniciativas em estreita colaboração com o Alto Comissariado para as Migrações, Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes e com as Rede Europeia de Integração e Rede Europeia das Migrações.

Prevemos a realização de 5 iniciativas em territórios com forte presença de população migrante.

Início da atividade – junho de 2024

Fim da atividade – dezembro de 2025

O Estudo de Opinião será realizado por uma entidade externa, a qual apresentará à CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES as metodologias e técnicas a aplicar.

O Estudo será efetuado com base nas análises e Relatórios decorrentes das várias etapas do projeto e da aplicação dos métodos e técnicas escolhidos.

Neste Estudo constará a caracterização da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, seus Órgãos Sociais e Estruturas, bem como as mudanças decorrentes do processo de CAPACITAÇÃO.

O Estudo deverá apontar pistas/sugestões de novos projetos e da continuação do processo de Capacitação, pós 2025, processo que nunca estará concluído pela natureza organizacional, funcional e dinâmica do Associativismo Popular.

Finalmente, ressalvar que daremos especial atenção à adesão de Jovens, Mulheres e dirigentes de Associações em territórios de baixa densidade, mas, também, à inclusão de novas coletividades e dirigentes, que por falta de meios tecnológicos, não integraram ainda nenhuma Fase do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.


75% dos/das Inquiridos/as deverão reconhecer o impacto positivo do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.


O Estudo Final será disponibilizado na Plataforma MAP e num suporte físico que poderá ser exclusivo (Edição da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES).

 

Início da Atividade: janeiro 2024

Fim da Atividade: dezembro 2025

A Memória Descritiva da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES explicita as atividades e subatividades a implementar durante a execução deste Projeto, que no nosso caso está prevista decorrer entre janeiro de 2024 e dezembro de 2025 (24 meses).

Uma vez mais, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES opta por candidatar iniciativas inovadoras para o MOVIMENTO MAP que, na maior parte dos casos, atiram dirigentes e trabalhadores/as para fora das suas zonas de conforto e obrigam à aprendizagem de formas diferentes de executarmos as mais diversas tarefas.

Contudo, sendo este um programa no âmbito do Pessoas 2030 – Capacitação de parceiros da economia social, ao mesmo tempo que procuraremos sempre incorporar formas inovadoras e modernas de realização das tarefas do dia-a-dia da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, das suas Estruturas e Filiadas, simultaneamente, evitaremos a exclusão de quaisquer Dirigentes e/ou Coletividades (por falta de acesso às mais recentes tecnologias), nem que para isso tenhamos que duplicar processos.


Para vencer – material ou imaterialmente – três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades e criar relações.” (Fernando Pessoa in “Teoria e Prática do Comércio”)

CIMAP Comunidade Internacional do Movimento Associativo Popular

CNES Conselho Nacional da Economia Social

CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto

CPES Confederação Portuguesa da Economia Social

DAV Dirigente Associativo Voluntário Eleito

ES Economia Social

INE Instituto Nacional de Estatística

MAP Movimento Associativo Popular

UE União Europeia

POISE Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego

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