No último sábado, dia 16 de julho de 2022, decorreu, no Fórum Lisboa, o Congresso Eleitoral da Confederação Portuguesa das Colectividades, de Cultura, Recreio e Desporto, para a eleição dos novos Órgãos Sociais. O Presidente da Mesa do Congresso, Dr.Francisco Barbosa da Costa deu início aos trabalhos, às 10h35.
Seguiu-se a apresentação da Lista e debate do Programa de Ação para o mandato 2022/26, que contou com a intervenção de Augusto Flor, Presidente da Direção e Mandatário, Dr. Domingos Lopes, Presidente da Comissão Diretiva do POISE, João Bernardino, Candidato a Presidente da Direção, Jorge Luís, Candidato ao Conselho Fiscal e Sérgio Pratas, Candidato a Presidente do Conselho Jurisdicional, seguido de debate com os Delegados.
Às 12h30, o Presidente, Francisco Barbosa da Costa deu início ao 2º Ponto da Convocatória e anunciou que, nesse preciso momento, as Mesas de Voto iriam estar abertas até às 16h00.
Depois do almoço, a sessão recomeçou com o 3º Ponto da Convocatória, o “Modelo de financiamento e parcerias do Associativismo Popular”, no qual participaram o Dr. Paulo Amorim, Direção Comercial da Economia Social e Setor Público do Montepio; o Engº Francisco Silva, Diretor Geral da Confederação Portuguesa de Economia Social e Secretário Geral da CONFAGRI; o Prof. Alfredo Monteiro, presidente da Assembleia Municipal do Seixal e Vice-presidente da Associação Nacional de Municípios; Jorge Amador, Conselho Diretivo da Associação Nacional de Freguesias, juntamente com João Bernardino, Jorge Luís e Sérgio Pratas, seguido de debate com os Delegados.
Às 16h30 o Presidente Francisco Barbosa da Costa anunciou os resultados provisórios e informou que os resultados definitivos seriam anunciados meia hora mais tarde. Por volta das 17h00 deu-se o início da Tomada de Posse dos Órgãos Sociais Eleitos. Às 17h30, Delegados e Convidados presentes no Fórum Lisboa, manifestaram o seu reconhecimento ao Dirigente Augusto Flor.
Pelas 17h50, a Banda de Música de Santiago de Riba UI, subiu ao palco onde tocou uma peça do seu reportório musical. Seguidamente, já com a presença de sua Exª o Presidente da República, foi galardoada pelo Presidente da Mesa do Congresso com o galardão máximo da Confederação “Instrução e Arte”, pela comemoração dos 300 anos de existência. A Presidente da Banda, Júlia Pinto, agradeceu o galardão. Seguiu-se a atuação com uma nova peça musical e o Hino da Banda.
Às 18h15, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, discursou, para todos os presentes, sobre a importância da Confederação e das Colectividades:
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, salienta: «Confederação é um exemplo de história e serviço a Portugal»
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que ajudar as colectividades é ajudar o país. Na sessão de encerramento do Congresso Eleitoral da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), o Presidente da República, valorizou o rejuvenescimento e aumento de mulheres nos Órgãos Sociais da CPCCRD, salientou os desafios que a pandemia levantou às colectividades e o papel da Confederação na história de Portugal.
O chefe de Estado referiu que, durante o período da ditadura, as colectividades «foram uma forma de resistência», e que graças a estas eram, e ainda são, fundamentais, na «resistência, organização, pensamento, expressão e organização». Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou ainda que «a música, por exemplo, deve imenso às colectividades» e, acrescentou, «antes de haver conservatórios, antes de haver escolas de música, havia bandas e eram elas as escolas de formação dos jovens músicos em Portugal».
Em relação aos novos Órgãos Sociais, da CPCCRD, o Presidente da República não deixou de valorizar o reforço no número de jovens e mulheres, que «permite uma capacidade de diálogo permanente entre várias gerações».
Numa intervenção de 25 minutos, Marcelo Rebelo de Sousa concluiu o discurso ao reconhecer o esforço, feito pelos responsáveis associativos, «para manterem vivas financeiramente», as coletividades durante o período da pandemia. Sublinhou, também, que as coletividades são essenciais para recuperar o que se perdeu, mas que, para isso, «é preciso dar-lhes meios».
Destacou que «há uma Lei de Bases da Economia Social, votada por unanimidade, na Assembleia da República, nunca foi totalmente regulamentada apesar de algumas áreas serem regulamentadas, (IPSS, Misericórdias, Fundações)», e por isso mesmo é preciso encontrar uma resposta que salvaguarde os direitos e interesses das coletividades portuguesas.
No final da cerimônia, foram tocados o Hino da Confederação, “Ideal Associativo” e o Hino Nacional, “A Portuguesa”. Como era de esperar seguiu-se uma sessão geral de selfies com a colaboração e boa disposição do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Foi uma grande jornada associativa com reflexão, debate, eleição e festa.
Last modified: 21 de Julho, 2022