O Movimento Associativo Popular (MAP) já demonstrou abundantes vezes a sua representatividade e inserção na Sociedade Portuguesa da Economia Social, tal como, a sua capacidade de resistência, resiliência e segurança com responsabilidade, postas à prova no decorrer da atual Pandemia da covid-19, inclusivamente alertando o MAP para a necessidade de vacinação e proteção com uso de máscaras.
Desde o primeiro momento, aquando das maiores dificuldades de controlo por parte das autoridades sanitárias, Ministério da Saúde e Direção Geral da Saúde (DGS), muitas das coletividades do MAP colocaram à disposição destas entidades as suas instalações para recolherem doentes que já não tinham acesso nos hospitais públicos.
Naturalmente, em Notas Associativas e Comunicados de Imprensa da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) chamou a atenção do Governo e das Autarquias, das necessidades de apoio financeiro para o movimento associativo para fazer face às despesas correntes quando não existiam qualquer tipo de receitas. Perante tamanha crise, fecharam-se portas e encerraram-se atividades. As cerca de 33.000 colectividades existentes em Portugal e os seus dirigentes foram obrigados a suspender atividades que contribuíam para a sua sustentabilidade financeira e coesão social nas aldeias, vilas e cidades.
O que vem a seguir?
É uma autêntica incógnita. A pouco e pouco, à medida das recomendações de abertura sanitária da DGS, foram retomadas algumas atividades no MAP, através dos sistemas digitais e redes sociais de comunicação como o Skype, o Zoom ou o Facebook, entre outras adaptadas às circunstancias que nos eram permitidas, assim como o teletrabalho e algumas reuniões presenciais que se têm conseguido realizar com limitadíssimas condições.
O que vem a seguir se, no atual quadro de Pandemia continua, não se prevêem melhorias? Deixa-se a resposta para a incerteza?
O que se espera com o resultado das Eleições?
Quer o Sr. Presidente da República, quer o primeiro-ministro e Presidente da Assembleia da República, quer todos os partidos com assento parlamentar, são conhecedores da realidade do MAP, através da desmultiplicação de contatos pessoais com as entidades, assim como através das Notas Associativas que lhes foram sempre enviadas.
No entanto, a Confederação considera importante a diversidade de opiniões, pelo que regista com agrado o interesse manifestado, em pleno período de Campanha Eleitoral, por eventuais pedidos de audiência com a Direção da CPCCRD.
A nossa disponibilidade e abertura para troca de informações com outras entidades, sempre foi bem aceite pela Confederação, sendo esta a legítima e única representante do Movimento Associativo Popular.
Vladimiro Matos,
membro da Direcção da CPCCRD
Last modified: 26 de Janeiro, 2022